Não tenho pressa. Como diria Henry David Thoreau "aprendi que o viajante mais rápido é o que vai a pé". Não quero o luxo e o conforto de uma cadeira de primeira classe num super avião. O que mais me atrai é o contato com os outros seres-humanos. Conhecimento e cultura vão muito mais além das páginas do livro que você está lendo atualmente. Não há jeito melhor do que aprender através da prática, da vivência.
Errar até acertar. Receber tantos "nãos" até realmente valorizar um generoso "sim". Não dá para aceitar o comodismo e a estática mental. Muitos dizem que não existe essa história de "evolução espiritual". Os que garantem isso, estão em casa, reclamando do que tem para comer no almoço e brigando com as pessoas que o amam. A estrada lhe ensina o desapego, mas também te faz sentir a força da saudade daqueles que são importantes pra você.
Eu me vejo agora sentado na minha sala de onde trabalho, mais tarde estarei na sala de aula. Não é só nesses lugares que me sinto preso. Quando ando pelas ruas da minha cidade e vejo as mesmas pessoas todos os dias, me sinto acorrentado e fadado ao maldito destino de ter uma rotina para sempre. Quanto à sala de aula, valorizo o que os professores me passam (profissão que mais admiro, tanto pela carga de conhecimento que eles tem que carregar e também pela coragem de seguir uma carreira tão desvalorizada atualmente). Já estou farto de tanta teoria. Eu quero viver isso tudo.
Quando seu estomago ronca de fome, você levanta, prepara alguma refeição e resolve o problema. Hoje meu corpo pede que eu viaje. Acho que está na hora de dar uma sumida.
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