segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Sufoco

Não sei como nossos pais aguentam essa vida terrível. A manipulação que sofro todo dia me deixa mais atordoado. O comodismo em dizer "é o que eu posso fazer, não tem pra onde fugir" é o que mais impressiona. Sério. Não entendo como conseguem passar 40 anos presos desse jeito. Se sentem satisfeitos com o salário no final do mês. Não, eu não consigo. A satisfação vai além das notas de cem. Eu preciso crescer, mas não dentro da empresa em que trabalho, mas dentro do meu próprio eu. Não quero viver pra pagar minhas dívidas e comprar meus objetos obsoletos. Preciso da natureza, da cultura, da vivência. Vocês todos usarão o argumento "Ah, mas pra conhecer o mundo precisa de dinheiro e só se consegue dinheiro trabalhando". Concordo. E essa é a minha queixa. Esse trabalho do jeito que é. Essa escravidão mental e física. Essa transformação do ser em máquina. E de milhares de seres em engrenagens dessa máquina que gera capital para muito poucos. Enfim, que seja. 
Eu vou me libertar. 
Mais cedo ou mais tarde.
Eu vou.

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